quinta-feira, 11 de julho de 2013

SADAKO 3D (2012)



com Satomi Ishihara, Kôji Seto, Ai Hashimoto, Yûsuke Yamamoto

Dirigido por Tsutomu Hanabusa

O filme Ringu, lançado em  1998 e dirigido por Hideo Nakata  lançou a maldição de Sadako Yamamura no mundo, influenciando cineastas que até hoje copiam a fórmula estabelecida neste horror oriental. O filme foi bem fértil, espalhando a maldição em suas sequências oficiais, um remake americano (que eu gosto muito), uma sequência para o remake (que não gosto nada), uma série de TV no Japão, versões Coreanas infinitas e por aí vai...

A última tentativa de trazer Sadako às telas foi o desatroso  O Chamado 2 e mesmo tendo algumas coisas legais e sendo um remake de Água Negra melhor do que aquele dirigido pelo Salles, ainda assim é bem ruinzinho e jamais conseguirá se desculpar por esta cena:


Nem mesmo a direção de Hideo Nakata (Ringu e Ringu 2) foram capazes de salvar o filme que foi considerado o pior filme da franquia Ringu. Depois de O Chamado 2, a franquia parece ter se atrofiado e desaparecido por completo das salas de cinema até que em 2012 o diretor Tsunomu Hanabasa ressuscitou Sadako Yamamura e conseguiu fazer o impossível, criou um filme terrivelmente pior que “O Chamado 2”.

O filme centra-se num novo vídeo amaldiçoado. Com os avanços tecnológicos e as novas gerações sempre ligadas na internet é claro que o novo vídeo só poderia ser algo transmitido online, através de um site. O vídeo trata-se de uma despedida/suicídio de um pintor chamado Kiyoshi Kashiwada que após estar quase falido e ser constantemente criticado pelas suas obras, consegue através de um ritual tosquíssimo (mostrado na primeira cena, mas apenas entendemos do que se trata mais adiante) invocar o espírito de Sadako que busca uma maneira de voltar a viver em nosso mundo. Como através deste ritual, que consiste em jogar donzelas num poço, ele não consegue ressucitar  Sadako, usa seu vídeo de suicídio como veículo para que ela busque um novo corpo assim como use o vídeo para se vingar da sociedade que o levou ao suicídio. Sim, o cara invoca Sadako e se mata (supostamente) porque as pessoas não gostavam do trabalho dele... snif snif.

Após seu aparente suicídio o vídeo é removido do servidor, mas reaparece misteriosamente e de maneira aleatória fazendo com que os jovens comecem a procurar pelo mesmo online. A curiosidade aumente logo que se espalha uma lenda urbana que todas as pessoas que viram o vídeo se suicidaram logo em seguida.
Então temos um novo vídeo e uma nova lenda: Se você ver este vídeo, irá se matar em seguida. Nada de sete dias amigos, aqui o negócio é na velocidade de banda larga! Assistiu, morreu!

Logo após algumas mortes, antecedidas de Sadako dizendo “Não é você!” e fazendo sua mão atravessar a tela do computador (lembrem-se que o filme é em 3D) e fazendo com que as pessoas se matem de maneiras diversas, conhecemos a professora de Ensino Médio Akane Ayukawa que fica intrigada ao perceber que seus alunos começam a morrer após estarem procurando online pelo tal vídeo amaldiçoado e eventualmente ela própria depara-se com o vídeo sinistro onde ela assiste ao suicídio de Kashiwada.

De qualquer maneira não demoramos muito a perceber que os suicídios são uma fraude, afinal ninguém se mata e é Sadako quem força-lhes a mão para que se matem, possuindo seus corpos e obrigando-os a encontrarem seu fim pois segundo a mesma “Não é você”. Pode parecer meio óbvio o que ela quer dizer com isso,  mas o diretor tenta fazer de conta que somos todos burros e não sabemos aonde essa história vai levar. E no final, adivinha quem é a escolhida de Sadako? Você tem alguma dúvida? Eu não vou falar.

Com um fiapinho de história, completamente sem nexo ou sem um porque de existir, temos ainda histórias de planos de fundo, como o misterioso pintor que se suicida mas cujo corpo desaparecer, policiais toscos que nunca conseguem descobrir nada ou ficam em pânico com a possibilidade de ser algo sobrenatural que está ocorrendo, mesmo que aparentemente todos eles conhecem a história de Sadako Yamamura e ainda envolve uma cena cômica com uma peruca de Sadako eu até agora eu não entendi. Falando em Sadako, aparentemente neste filme ela incorpora um pouco de Kayako Saeki (O Grito) pois agora seus cabelos são 5 vezes maiores e parecem ter vida própria, sendo usados como tentáculos capilares pela vingativa Sadako. E sim, os cabelos te atacam em CGI, em 3D e é tudo muito, muito ruim.

Venimim Sadako!

Lendo o livro e vendo o filme Ringu: Rasen talvez seja possível entender porque Sadako quer voltar ao mundo, mas o filme não esclarece nada. Ela apenas quer voltar e quer um corpo novo para isso. O filme também mostra várias cenas com borboletas exóticas que não fazem sentido algum, mas parecem ter relação com uma mulher misteriosa (mais uma subtrama que não é aproveitada e nem influencia o filme) que é senhoria do local onde o pintor atormentado vivia, mas nada saí disso aí, na sequência estas coisas podem ser esclarecidas, ou não.

Não sou um grande fã da franquia Ringu, muitos odeiam minha predileção pelo O Chamado americano, mas pra qualquer fã seja ele ferrenho ou plácido, Sadako 3D é um cocozão dos grandes.

O 3D do filme é pavoroso e mal feito, com CGI de quinta e que não importa de maneira alguma dentro da história. É apenas para poder dizer que o filme tem cenas em 3D como por exemplo quando Sadako joga sua mão pra fora da tela para te agarrar. Essa  mesma imagem é usada exaustivamente e deixa o filme ainda mais chato, fora que o filme é marcado por uma pancada de cenas de janelas explodindo em câmera lenta com os pedaços de vidro voando em direção à tela. Puro amadorismo.

O que tem de Ringu neste filme?

Sadako, seu visual clássico e o poço (ah, este agora encontra-se localizado em um complexo industrial abandonado. Nenhuma explicação é dada). Apenas isso.


Todo o background da lenda e história de vida de Sadako parece não existir neste filme e ela parece ser apenas uma coisa, uma caricatura da Sadako que amamos temer. Acham que está ruim? Não, vai piorar.
Em Sadako 3D, o fantasma vingativo ganha novos e terríveis poderes! UHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHUA < risada maléfica.

Neste filme, além de sua aparência clássica, Sadako também pode se tornar em uma imensa bola de cabelos e usar besouros para criar aliens-sapo-gafanhoto-Sadakos que correm numa velocidade inacreditável. Não sei nem como a protagonista consegue fugir de tais monstros em alguns momentos. 

O CGI das criaturas é um dos mais toscos que já vi, mas para compensar utilizaram animatrônicos para as cenas onde eles interagem.  Eu li em algum lugar que as Sadakos monstros se parecem com (um sapo que tem cabelos enrolados em vez da língua, cruzado com o monstro do filme Poltergeist, cruzado com um zumbi que foi cruzado como um Xenomorfo que costumava se masturbar com o monstro de The Thing do Carpenter). É bem por aí mesmo.



Se não fosse o suficiente, não temos apenas este monstro Sadako como vilão, mas temos um exército deles!!! Sim!!! Dúzias e mais dúzias desses sapos monstros atacam a protagonista que luta desesperadamente pela vida no complexo industrial abandonado, lar do famoso poço. Posso falar que estes terríveis monstros explodem e tornam-se num enxame de besouros sempre que são atingidos com basicamente qualquer coisa? Ainda assim são a coisa mais assustadora que você verá neste aborto.

O CGI de Sadako 3D faz os veados em CGI de “O Chamado 2” parecerem os monstros mais assustadores que você já viu e a única finalidade deste novo filme é ser assistido para se fazer jogos de cachaça ou para rir da ruindade que vai do roteiro até os defeitos efeitos especiais.

De 1 a 5, este filme merece 1, apenas pelo esforço de tentar trazer O Chamado de volta à grande tela.  Não se preocupem que este ano tem mais com Sadako 3D 2.
Até a próxima!


Trailer

terça-feira, 28 de maio de 2013

Conheçam "Silent Hill: Fragmentos", Fan Film Brasileiro.

Começa com força , o projeto Fan Film Silent Hill Fragmentos.

Segundo o diretor Gilmar Saints publicou em seu blog pessoal. "Demorou , mas o sonho não morreu. Equipe e atores empolgados para darem vida a uma historia triste e assustadora de Alice que busca seu filho em meio a uma memoria fragmentada entrando cada vez mais numa cidade assombrada , Silent Hill."

5 Teasers foram filmados e serão liberados conforme a divulgação do projeto for acontecendo.

O curta metragem que será exibido online para todos e começa a ser rodado em Junho.

Elenco:
Letícia Chiochetta, Paola Hartfiel , Flavius Di Giacomo e Juliana Flaminio.

Teaser 01:


Imagens:






Kilómetro 31 (2007)

com  Iliana Fox, Adria Collado, Raui Mendez

Direção: Rigoberto Castaneda

Imaginem que a Globofilmes resolveu fazer um longa de horror e para isso contratou um diretor de TV da própria Rede Globo. O tema: Uma mescla das lendas urbanas da “Noiva da Estrada” com a da “Mulher da estrada que pede ajuda”, com um orçamento similar ao chatíssimo “Nosso Lar”. Logo nas primeiras entrevistas o diretor se diz empolgado com o filme e que assistiu muitos filmes de fantasmas japoneses para se inspirar na direção do longa. Você vê algo bom saindo disso?

Pois é isso que senti ao assistir ao longa Mexicano “Km 31” do diretor Rigoberto Castañeda.

Castañeda não é um desconhecido em filmes de terror, tendo antes de Km 31 o curta Necrofilia (1997) então fica um pouco difícil compreender porque em 2007 ele fez um longa tão convencional e clichê. A assombração da vez é a clássica lenda de “A Chorona” que não é desconhecida dos brasileiros graças às reprises constantes do seriado  Chaves onde eles assistem um filme de terror e logo depois a Chiquinha fica assustando o pobre garoto com a história da Chorona. Se você viveu todos esses anos em Marte e não tem idéia do que estou falando, confira aqui aos 9:44:

Infelizmente, mesmo com um tema curioso e rico e um orçamento invejável para fazer um filme de horror de cair o queixo, parece que o diretor preferiu não correr nenhum risco tentando inovar ou acrescentar nada de interessante ao cinema de horror mexicano. O filme consegue emprestar tudo de mais entediante dos filmes de horror para adolescentes e todos os clichês possíveis dos filmes de fantasmas asiáticos que já estamos plenamente cansados de ver na telona, mesmo tendo uma boa história, momentos excelentes e ser cheio de potencial. O filme simplesmente não decola.

O filme fala sobre irmãs gêmeas, mesmo que elas só apareçam mais ou menos juntas em cena apenas uma vez. Elas tem um elo psíquico poderoso então quando uma delas, Ágata, é atropelada no Km31 que dá nome ao filme ao tentar salvar um menino que teria supostamente atropelado, Catalina sente o ocorrido e corre ao encontro da irmã na tentativa de salvá-la, mas é tarde demais. Ágata está à beira da morte e o menino, desaparecido.

Pelo resto do filme, Ágata está hospitalizada, em coma, mas o namorado dela acompanha o caso e disse ter recebido um telefonema de Ágata avisando que atropelara um garoto. Daí segue-se a busca pelo tal menino o que segue naquele velho mistério investigativo de filmes de fantasmas com muitos sustos fáceis criados pela trilha sonora que cresce em momentos de tensão ou naqueles momentos onde a trilha cessa, criando um silêncio desconfortável  antes do famoso “TCHAN!”. Tudo muito chato e previsível.

A investigação se passa em grande parte no tal Km 31 onde Ágata sofreu o acidente, começando pela procura do menino misterioso e logo seu namorado, Omar, é alertado por um policial que cesse a procura, que não meta o nariz onde não é chamado, ou seja, aquilo tudo que já vimos milhares de vezes em filmes de terror. Logo adiante este mesmo policial revela que é obcecado pelo tal garoto e que o mesmo está envolvido em acidentes e suicídios no tal Km 31 por décadas sem fim. Logo em cenas paralelas o policial entrega de bandeja parte do mistério sobre o tal Km 31 enquanto a irmã de Ágata, Catalina, e seu namorado encontram uma senhora idosa que “já os esperava” e lhes conta a lenda da Chorona, que teria sido uma bela mulher que se suicidou afogando-se com seu filho, mas como perdeu-o dos braços passa a eternidade chorando  sua perda e buscando a criança que jamais encontrará.  Infelizmente esta lenda do folclore é tão diluído e simplificado no filme que a Chorona acaba virando apenas mais um monstro/fantasma de filmes americanos misturados ao melodrama barato, típico de novelas mexicanas. (Acabei lembrando que a lenda da Chorona é um pouco similar com a história da fantasma proterora de Mama). É um pouco triste, pois passa a impressão que o diretor preferiu um caminho muito convencional ou que o mesmo perdeu controle sobre o filme e não sabia bem como enfiar o folclore nacional no mesmo.

No tocante às atuações, elas variam do bom ao razoável, com destaque para a atriz principal que vive as gêmeas Ágata/Catalina que também é conhecida por seus trabalhos em telenovelas. O conflito entre os namorados das duas, Omar e Nuno, parece estar meio fora de lugar e em certos momentos parece ser forçado demais, mesmo que a sensação de desconforto que ambos sentem na presença um do outro tenha certa justificativa, afinal com a namorada de Omar em coma e a namorada de Nuno, idêntica, andando sã e salva e dormindo na casa de Omar para estar perto da irmã, as coisas só poderiam resultar em tensão, mas a impressão que o filme passa é que esta aversão que sentem um pelo outro é infantil e injustificada frente ao drama que enfrentam.

No geral, Km31 é um filme muito bem feito e o orçamento grande realmente ajudou na produção o que ao mesmo tempo é algo que tira todo o tesão desta produção que apenas copia elementos do horror americano e asiático e suas receitas, num filme de cinematografia belíssima, CGI aceitável e monotonia quase que constante. O final então, eu saquei logo nos primeiros 10 minutos do filme. Pode ser um filme que impressione aqueles que não estão habituados com o horror, pois possui alguns sustos, um pouquinho de gore, tensão, etc, mas para os fãs vacinados de filmes de terror é  apenas mais uma das mais recentes decepções constantes com o gênero.

Não chega a ser uma bomba completa, mas posso compará-lo a uma batata quente, portando, evitem se decepcionar.



Trailer: 



sábado, 25 de maio de 2013

Resenha: The Asylum Tapes, a.k.a Greystone Park (2012)

Estréia direcional de Sean Stone, filho do aclamado diretor Oliver Stone.


Todos têm medo de escuro, em diversos níveis.

Você pode até negar no começo, mas repare na próxima vez em que caminhar em um ambiente sombrio, quantas vezes suas mãos percorrerão as paredes em busca de um interruptor. É esse medo primordial que o estreante Sean Stone tenta incutir no público com o seu “found footage” Greystone Park.

Baseado em experiências supostamente reais vividas pela equipe enquanto pesquisavam e exploravam a locação, o real Hospital Greystone Park, em Nova Jersey (fruto de muitas lendas urbanas e histórias de assombrações), o filme abre com um jantar em família e amigos, com a presença do aclamado Oliver Stone à cabeceira da mesa, onde histórias de fantasmas são contadas entre tragos de Narguilé.  Oliver Stone conta a história de “Kate, a Louca”, um espírito maligno com olhos verdes brilhantes que ele teria visto quando criança, enquanto o amigo de Sean, Alex, conta a história do Hospício Greystone Park, que seria um foco de assombrações. Intrigado, Sean junta-se a Alex e uma amiga (provavelmente uma paixonite de Sean, Segundo o filme insiste em mostrar) Antonella para explorar e passar a noite na infame instituição psiquiátrica. A história que mais intriga o grupo e que realmente os leva até o Sanatório é a lenda de Billy Lasher, que seria um interno que fora torturado e submetido a experimentos terríveis e seria um espírito terrível que ainda assombraria o local, com direito a correntes arrastando e tudo. Enquanto o grupo começa a explorar o local, as coisas começam sair do controle e o medo sobrepuja a sanidade do grupo.

O gênero “Found Footage” parece estar estagnado e um tanto insípido e Greystone Park não faz o mínimo esforço para se destacar na multidão, tornando-se mais um genérico (dos piores) de filmes como o sucesso underground “Graves Encounters”.

Stone até tenta misturar Mockumentary, com found-footage, mas o resultado é desastroso e experimental em excesso, misturando imagens de arquivo de suas experiências reais durante a pesquisa, com cenas reais do local e ao mesmo tempo intercalando com cenas muito mal ensaiadas entre o elenco, o que torna as situações muitas vezes confusas ou cômicas. Enquanto exploram o hospital a tensão aumenta, mas esta tensão, o medo e os chiliques constantes do já pequeno grupo tornam-se uma distração irritante, fora os cortes bizarros escolhidos para o filme o que torna muitas boas cenas em experimentos non-sense de cinematografia. Uma das coisas que mais me irritou, também, foi a adição de trilhas sonoras tensas (isso mesmo, trilha sonora) que se misturam aos sons ambientes e confundem ainda mais o espectador que mal consegue enxergar o que tanto os assusta visto que o filme é escuro demais.  Por que acentuar cenas com trilha sonora? Será que eles tentaram fazer funcionar momentos de tensão que não funcionariam nem que colocassem a música mais assustadora do mundo de fundo!?

Tirando o que o filme tem de ruim e péssimo existem momentos genuinamente assustadores, mas apenas se vistos nas condições adequadas, ou seja, sozinho, no escuro, com fones de ouvido ou num bom Home Theater. Outros momentos tensos envolvem uma boa sacada do diretor que é colocar vultos e outras coisas bizarras se arrastando pelos cantos ou por partes do quadro que não estão no foco da ação, criando uma sensação realmente desconfortável. A locação decrépita também dá um ar bem sinistro ao filme, pois, ao contrário de “Grave Encounters”, a maioria das salas do hospício estão imundas, cheias de entulho e em péssimas condições, transmitindo ao espectador um perigo real e tangível.


No geral o filme desagrada, os personagens são arrogantes, afetados e incoerentes, a trilha sonora é fora de lugar e desnecessária, mesmo que o filme navegue mais para “Mockumentary” do que “Found-Footage”.  A música só ajuda na bagunça que é esse filme.

Não existem razões ou porquês na maioria das ações dos personagens, e quase o filme todo se resume a chiliques, possessões cômicas, imagens de sombras sinistras andando pelos corredores e mais e mais imagens de um prédio vazio. Parece que Sean Stone confia demais na locação como protagonista mas se esquece de que um prédio vazio por si só não assusta nem uma criança.

O filme, no geral, passa a sensação de ser um horror experimental malsucedido que culmina numa sequência final totalmente non-sense, ridícula, anticlimática e arrogante, que serve apenas para justificar a presença do papai Oliver Stone no filme, com uma história que apenas ameaça, ameaça, ameaça porém nunca decola.
Nada consegue salvar este projeto de Sean Stone e parece que mesmo tendo um papai famoso, esse menino ainda tem muito, mas muito a aprender.




quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mostra Os Clones de Star Wars


Galera de São Paulo/SP, começa na sexta-feira, 17 de agosto, a Mostra Os Clones de Star Wars - o primeiro evento cinematográfico temático com parceria entre Felipe M. Guerra (Necrófilos Produções)  e Eduardo Santana (CineFantasy).

A mostra tem o objetivo de valorizar as diversas produções baratas realizadas na esteira do sucesso de "Guerra nas Estrelas" logo após o seu lançamento nos cinemas norte-americanos, em 1977. (Posteriormente, os nerds brasileiros rebatizariam o filme como "Star Wars Episódio 4 - Uma Nova Esperança", mas para mim sempre será só "Guerra nas Estrelas"!).

Sem o mesmo talento de George Lucas, e sem o mesmo orçamento do seu filme, realizadores norte-americanos, italianos, japoneses e até turcos e brasileiros lançaram suas próprias versões de "Guerra nas Estrelas", naqueles tempos em que as leis de direitos autorais eram mais brandas, ou até inexistentes em alguns países.

Estes são "Os Clones de Star Wars", filmes baratos com elementos tão parecidos que poderiam muito bem ser taxados de plágio puro e simples – como os vilões vestidos iguais a Darth Vader no italiano "O Humanóide" e no brasileiro "Os Trapalhões na Guerra dos Planetas", ou as lutas com sabres de luz em "Star Crash".

Obviamente, os "Clones" não ganharam Oscars, nunca tiveram o glamour do tapete vermelho nem a fachada de cinemas chiques. Por outro lado, costumavam promover a diversão do público em pequenos (e pobres) cinemas de bairro. Teve gente que viu "Clones" como "O Humanóide" e "Starcrash" muito antes de ver "Guerra nas Estrelas"!

Portanto, se você é de São Paulo e se interessa por cinema alternativo/obscuro/trash, ou mesmo se for um fã da série "Star Wars" (nerd ou não), participe da Mostra Os Clones de Star Wars, que, entre outras raridades, exibirá "Star Wars Turco" e "Star Wars Holiday Special", tudo com legendas em português!

O evento acontece na Biblioteca Viriato Corrêa, na Rua Sena Madureira nº 298, pertinho do Metrô Vila Mariana, e em horários que facilitam a volta para quem pega metrô.

Confiram a Programação:

Dia 17/08 - Sexta-feira

17h - THE WAR IN SPACE (Wakusei Daisenso, 1977, Japão)
Direção: Jun Fukuda
Produção: Fumio Tanaka e Tomoyuki Tanaka
Roteiro: Shuichi Nagahara e Ryuzo Nakanishi
Elenco: Kensaku Morita, Yûko Asano, Ryô Ikebe, Masaya Oki, Hiroshi Miyauchi, Hideji Ôtaki, Katsutoshi Atarashi, Akihiko Hirata, Goro Mutsumi, Isao Hashimoto, Shôji Nakayama, David Perin, William Ross
No futuro, a Terra é atacada por naves alienígenas vindas do planeta Vênus. Para a retaliação, um cientista japonês constrói uma grande estação espacial chamada Gohten – a única esperança de salvação para a humanidade. Ficção científica japonesa produzida no mesmo ano de "Star Wars" (1977);

 19h - MERCENÁRIOS DAS GALÁXIAS (Battle Beyond the Stars, 1980, EUA)
Direção: Jimmy T. Murakami e Roger Corman
Produção: Ed Carlin, Roger Corman e Mary Ann Fisher
Roteiro: John Sayles e Anne Dyer
Elenco: Richard Thomas, Robert Vaughn, John Saxon, George Peppard, Darlanne Fluegel, Sybil Danning, Sam Jaffe, Jeff Corey, Morgan Woodward, Marta Kristen, Earl Boen, John Gowans, Steve Davis, Lawrence Steven Meyers, Lara Cody
Os fazendeiros do pacato planeta Akir estão sendo ameaçados pelo tirano Sador. Para tentar salvar seu povo, Shad viaja pelo espaço tentando contratar mercenários que lutarão pela liberdade do planeta. 

Dia 18/08 - Sábado

17h - MENSAGEM DO ESPAÇO (Message from Space/Uchu Kara no Messeji, 1978, Japão)
Direção: Kinji Fukasaku
Produção: Tôru Hirayama, Akira Ito, Yûsuke Okada, Naoyuki Sugimoto, Tan Takaiwa, Simon Tse, Banjiro Uemura e Yoshinori Watanabe
Roteiro: Kinji Fukasaku, Shôtarô Ishinomori, Hirô Matsuda e Masahiro Noda
Elenco: Sonny Chiba, Vic Morrow, Philip Casnoff, Etsuko Shihomi, Peggy Lee Brennan, Tetsurô Tanba, Hiroyuki Sanada, Mikio Narita, Makoto Satô, Seizô Fukumoto, Jerry Ito, Hideyo Amamoto
Jilutia é um planeta pacífico invadido por um terrível ditador das galáxias e suas forças do Mal. O grande mestre Kido envia, então, sua neta Emeralina e o guerreiro Uroco para tentar reverter o processo de extermínio. 

19h - STAR WARS TURCO (Dünyayi Kurtaran Adam, 1982, Turquia)
Direção: Çetin Inanç
Produção: Mehmet Karahafiz
Roteiro: Cüneyt Arkin
Elenco: Cüneyt Arkin, Aytekin Akkaya, Füsun Uçar, Hüseyin Peyda, Necla Fide, Mehmet Ugur, Kadir Kök, Aydin Haberdar, Yadigar Ejder, Hikmet Tasdemir, Celaleddin Enis Doruk
Durante uma feroz batalha com naves inimigas, dois heróicos viajantes do espaço acabam caindo num misterioso planeta desértico dominado por um maléfico mago, que busca uma força sobrenatural para dominar o mundo. Considerados heróis caídos do céu pelo povo do lugar, os dois guerreiros resolvem combater o vilão e salvar a escravizada população do planeta - além de todo o Universo. Uma picaretagem clássica feita na Turquia, daquele tipo que você precisa ver para crer, utilizando cenas inteiras do próprio "Star Wars" na montagem, além da trilha sonora roubada de "Os Caçadores da Arca Perdida", "Battlestar Galactica" e um punhado de outros filmes, sem pagar sequer um centavo de direitos autorais! (91 minutos - Inédito em VHS/DVD no Brasil. Depois do filme, um bate-papo com os curadores Eduardo Santana, Felipe M. Guerra e o crítico Leandro Caraça sobre os clones de "Star Wars".)  

Dia 19/08 - Domingo

  14h - OS TRAPALHÕES NA GUERRA DOS PLANETAS (1978, Brasil)
Direção: Adriano Stuart
Produção: Renato Aragão e Hélio Ribeiro
Roteiro: Adriano Stuart
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Pedro Aguinaga, Carlos Bucka, Wilma Dias, Carlos Kurt, Tereza Mascarenhas, Arlete Moreira, Maria Cristina Nunes, Emil Rached
Após serem perseguidos por um marido traído, os Trapalhões são obrigados a passar a noite em volta de uma fogueira. No céu, aparece um disco voador de onde sai o príncipe Flick, que pede ajuda ao quarteto para combater o maligno Zuco - um tirano que quer dominar o Universo. Ao chegarem no planeta de Flick, chamado Airos, os Trapalhões descobrem que Zuco sequestrou Myrna, a prometida do príncipe, e partem para o resgate. Lançado nas férias de verão de 1978, "Os Trapalhões na Guerra dos Planetas" contou com um público de 5.089.869 pessoas, ocupando a sexta posição nos filmes brasileiros de maior bilheteria de todos os tempos - também foi o terceiro filme mais bem-sucedido dos Trapalhões em quantidade de espectadores. (98 minutos - Lançado em DVD pela Europa Vídeo.)

 
 17h - S.O.S. – TEM UM LOUCO SOLTO NO ESPAÇO (Spaceballs, 1987, EUA)
Direção: Mel Brooks
Produção: Mel Brooks e Ezra Swerdlow
Roteiro: Mel Brooks, Thomas Meehan e Ronny Graham
Elenco: Mel Brooks, John Candy, Rick Moranis, Bill Pullman, Daphne Zuniga, Dick Van Patten, George Wyner, Michael Winslow, Joan Rivers, John Hurt
Os diabólicos líderes do planeta Spaceball, tendo desperdiçado infantilmente sua preciosa atmosfera, arquitetaram um plano secreto para tomar cada sopro de ar do seu vizinho, o pacífico planeta Druidia. Assim o ditador de Spaceball, o presidente Skroob, manda o cruel Dark Helmet sequestrar Vespa, a princesa de Druidia, e exigir de seu pai um resgate em oxigênio. Mas os heróis Lone Starr e Barf recebem a missão de resgatá-la. Paródia da série "Star Wars" escrita e dirigida pelo especialista Mel Brooks. (96 minutos - Lançado em VHS no Brasil pela Vídeo Arte)

Dia 24/08 - Sexta-feira

17h - A TERCEIRA GALÁXIA (Giochi Erotici nella 3ª Galassia/Escape from Galaxy 3, 1981, Itália)

Direção: Bitto Albertini
Produção: Dino Mangogna
Roteiro: John Thomas
Elenco: Sherry Buchanan, Fausto Di Bella, Don Powell, Chris Avram, Alex Macedon, Margaret Rose Keil, Ottaviano Dell'Acqua, Eugenia Dominici
Este filme, que foi distribuído com o título "Star Crash 2" em alguns países, mostra a luta da piloto Belle Star e de seu navegador Lithan contra o maligno Oraclon, ditador que controla toda a galáxia. Quando o filme fracassou nas bilheterias, os produtores resolveram enxertar cenas de sexo explícito na montagem para distribuí-lo como filme pornográfico - o que só piorou a situação. A versão que será exibida não tem estas cenas de sexo explícito; em compensação, tem todas as bobagens que fazem dele um trash divertidíssimo, incluindo figurinos dignos de baile de Carnaval e cenas inteiras roubadas de "Star Crash"! (88 minutos - Lançado em VHS no Brasil pela TopTape)

19h - O HUMANÓIDE (The Humanoid/L'Umanoide, 1978, Itália)
Direção: Aldo Lado
Produção: Giorgio Venturini
Roteiro: Adriano Bolzoni e Aldo Lado
Elenco: Richard Kiel, Corinne Cléry, Leonard Mann, Barbara Bach, Arthur Kennedy, Ivan Rassimov, Marco Yeh, Massimo Serato, Venantino Venantini, Vito Fornari, José Quaglio, Attilio Duse, Larry Dolgin, Ulla Johannsen
No futuro, um trio de vilões - Doutor Kraspin, Lord Graal e Lady Aghata – rouba o terrível Kappatron, elemento capaz de criar um exército de humanóides, com o objetivo de dominar a galáxia. Eles testam a substância num piloto espacial chamado Golob, que se transforma numa criatura com força sobrenatural. O monstro, controlado por um chip implantado em sua testa, é utilizado pelos vilões em um plano de vingança contra uma cientista. Agora, o destino da humanidade está nas mãos de um corajoso guerreiro e de um garoto oriental com poderes paranormais. A mais hilária das cópias de "Star Wars", e que surpreendentemente reúne um grande time de artistas talentosos, incluindo trilha sonora por Ennio Morricone, efeitos especiais por Antonio Margheritti e cenas de ação por Enzo G. Castellari! (100 minutos - Lançado em VHS pela LK-Tel Vídeo.)

Dia 25/08 - Sábado

17h - STAR WARS HOLIDAY SPECIAL (1978, EUA)
Direção: Steve Binder e David Acomba
Produção: Dwight Hemion, Joe Layton, Gary Smith, Jeff Starsh, Ken Welch, Mitzie Welch
Roteiro: Pat Proft, Leonard Ripps, Bruce Vilanch, Rod Warren, Mitzie Welch
Elenco: Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fisher, Anthony Daniels, Peter Mayhew, James Earl Jones (voz), Bea Arthur, Art Carney, Diahann Carroll, Marty Balin, Craig Chaquico, David Freiberg, Paul Kantner, Harvey Korman
"The Star Wars Holiday Special" foi um especial da rede de TV norte-americana CBS exibido em 1978, um ano após o lançamento do filme nos cinemas. Com todo o elenco original da obra de George Lucas, o programa mostra Han Solo e Chewbacca a bordo da Millenium Falcon rumo a Kashyyyk, o planeta-natal de Chewbacca, onde será celebrado o "Dia da Vida" (equivalente alienígena ao Dia de Ação de Graças). Em meio à trama, foram introduzidos trechos em desenho animado e números artísticos de canto e dança. George Lucas não se envolveu diretamente na produção do programa e, anos depois, lamentou a sua realização, alegando que gostaria de ter todas as cópias do filme para que pudesse destruí-las! Para dar ao público a mesma impressão que os telespectadores norte-americanos tiveram mais de 30 anos atrás, o programa será exibido com os intervalos comerciais! (120 minutos - Inédito em VHS/DVD no Brasil.)


19h - STARCRASH (1978, Itália)
Direção: Luigi Cozzi
Produção: Nat e Patrick Wachsberger
Roteiro: Luigi Cozzi e Nat Wachsberger
Elenco: Caroline Munro, Marjoe Gortner, Christopher Plummer, David Hasselhoff, Robert Tessier, Joe Spinell, Nadia Cassini, Judd Hamilton
Perseguidos pelo chefe da Polícia Galáctica e por um policial robótico, a heroína espacial Stella Star e seu parceiro Akton são capturados e sentenciados a trabalhos forçados num planeta-prisão. Entretanto, o Imperador Galáctico lhes oferece a redução de suas penas em troca de ajuda na localização de uma nave perdida. A tal nave levava o único filho do imperador. Stella, Akton e um robô iniciam a busca, viajando a diversas regiões interestelares, incluindo um planeta gelado, um mundo habitado por amazonas e outro dominado por neandertais, enfrentando um poderoso vilão que pretende dominar a galáxia. (92 minutos - Lançado em VHS no Brasil pela Look Vídeo)

Todos os filmes foram legendados em português pela própria curadoria. Todos os filmes têm entrada gratuita! Precisa de mais algum motivo para ir à Biblioteca Viriato Corrêa?  

Vídeo de divulgação da MOSTRA OS CLONES DE STAR WARS

Serviço: 

MOSTRA "OS CLONES DE STAR WARS"
de 17 a 19/08/2012 e de 24 a 25/08/2012
Biblioteca Viriato Correia
Rua Sena Madureira, 298 - Vl. Mariana - São Paulo/SP
Entrada Franca!
 
 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

BABILÔNIA ROCK - Festival Multicultural

Com a grande concentração de Festivais de Cinema de Gênero em São Paulo e Rio de Janeiro neste mês de Agosto, a galera do Sul do país tem a oportunidade de curtir um festival multicultural que além de música, teatro e performances terá em sua programação uma Mostra de Cinema de Gênero!

Chegou a primeira edição do BABILÔNIA ROCK - FESTIVAL MULTICULTURAL, uma festa que fala todas as línguas em torno do rock e da arte.

Nessa primeira edição, diversos artistas que marcam a cultura e a tradição de Porto Alegre estarão presentes. Espetáculo de dança nos pés de Stela Menezes, performance de clowns com Lesiane Morahto e Edye Wilson e claro, muito rock com as bandas THE MUCKERS e CRUZ DE MALTA.

Em exposição, trabalhos de grandes nomes do grafismo gaúcho como Eugênio Neves, Bier, Hals, Santiago, Pedro Alice, Dr. Insekto e outros excelentes desenhistas. Será disponibilizado cavalete e material de desenho pra quem desejar mostrar seus dons ao vivo. Nas paredes também, mostra fotográfica de Aline Jechow, Rachell Kolodsiejski e Gustavo Razzera.

Mas não para por aí. O evento contará também com a exibição de curta-metragens de diversas partes do país. Desde filmes premiados como “Os amigos bizarros de Ricardinho” até de forte repercussão na cena underground nacional como o curta de Petter Baiestorf, que já causou polêmica em muitos festivais de filmes B.








PROGRAMACÃO DETALHADA*:
15h00 SEM PREVISÃO DE TERMINO:
- CHURRASCO LIBERADO
- GRAFISMOS A CÉU ABERTO (cavalete à disposição para quem quiser desenhar)

16h00: CLOWNS: Lesiane Morahto e Edye Wilson (RS)

16h30: DANÇA: Stela Menezes (RS)

17h00: EXIBIÇÃO DE CURTAS:

- MOROI, de Fritz Hyde (SP)
- WANNABE, de Maurício de Ramos Marques (PR)
- BBZ, de Édnei Pedroso e Filipe Ferreira (RS)
- GUITARRISTA NO TELHADO, de Lisandra Santos (RS)

18h00: ROCK: The Muckers (Guaíba – RS)

19h00: EXIBIÇÃO DE CURTAS:
- FRAGMENTOS DE UMA VIDA, de Petter Baiestorf (SC)
- VONTADE, de Fabiana Servilha (SP)
- OS AMIGOS BIZARROS DO RICARDINHO, de Ricardo Lilja (RS)

20h00: ROCK: Cruz de Malta (Porto Alegre – RS)

EXPOSIÇÕES:
- FOTÓGRAFOS: Rachell Kolodsiejski, Aline Jechow e Gustavo Razzera
- DESENHISTAS: Pedro Alice, Hals, Santiago, Eugênio Neves, Dr. Insekto, Guilherme Moojen, Bier, Pomba Cláudia

*Programação e atrações sujeitos a alteração sem aviso prévio.


SERVIÇO
O QUE: Babilônia Rock - Festival Multicultural
QUANDO: domingo, 26 de agosto de 2012 a partir das 15h
QUANTO: R$ 15,00
ONDE: ECLIPSE STUDIO BAR
Av. José do Patrocínio, 1240
www.eclipsestudiobar.com.br
contato@eclipsestudiobar.com.br
Fone: (51) 3084.8110


REALIZAÇÃO:
- TED Produções – fgtedesco@gmail.com (51) 8196.4552
- Cláudia Borba – claudiadrb@gmail.com (51) 9378.4960

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Festivais de Gênero Invadem o Mês de Agosto!

Sei que as postagens tem sido parcas, sempre atrasadas ou em cima da hora, mas não tenho culpa por ter delay mental... ou talvez tenha!

Enfim, segue abaixo os festivais que irão aterrorizar São Paulo neste mês de Agosto!

De 10 a 12 de Agosto de 2012.

Confira no link a PROGRAMAÇÃO OFICIAL

A meta do festival ESPANTOMANIA é o de apresentar o medo como um velho amigo, pois apesar de ser um sentimento extremamente poderoso e temível, o ser humano é atraído por ele em diversos gêneros como esportes, centros recreativos, jogos e afins.  Nesta terceira edição do evento vamos continuar apresentando as faces menos conhecidas dos filmes de horror, ficção científica e fantasia que não foram “agraciadas” com a divulgação da mídia mainstream. São películas alternativas de todas as partes do mundo que contaram com o sangue, suor e lágrimas de seus criadores e que nem por isso devem ser depreciadas. Muito pelo contrário, devem ser tidas como exemplos de criatividade, perseverança e amor a 7° arte.

Além da Mostra Competitiva, a Mostra Espantomania ainda oferece as mostras Paralelas Contos e Cantos Escuros com curadoria de Rosana Raven, trazendo à telona filmes de horror e fantasia voltados ao público infantil, assim como a Mostra Martelo do Horror, com curadoria do colunista Renato Rossati (Boca do Inferno, Gore Boulevard) e exibirá grandes clássicos dos Estúdios Hammer.

A mostra também trás a agradável surpresa da Sessão Trash como le gusta que exibirá filmes em SOV (Shot on Video) contando com ícones do underground como o celebrado Petter Baiestorf.

Paralelamente às Mostras, rolará uma palestra sobre Zumbis com o Jornalista Carlos Primati, assim como um Bate-Papo também voltado ao tema Zumbis com o Escritor Adriano Siqueira,   Marcelo Micili do site Boca do Inferno, o jornalista e diretor Gabriel Carneiro (Morte e Morte de Johnny Zombie, que por sinal estará sendo exibido na Mostra), Ivandro Godoy que faz a curadoria e é um dos idealizadores do festival, assim como também estará presente o ótimo Artista de Efeitos Especiais em Maquiagem, Dennis Dal Bello!

E fora todas estas agradáveis supresas, não deixem de perder a Exposição O Horror Digital de Erik Thurm. Você pode ler um artigo que fiz sobre o artista, AQUI.

A 3° edição da Mostra Espantomania será realizada na Biblioteca Temática Viriato Corrêa. Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana - 04021-050, São Paulo, SP.  -  Tel.: 11 5573-4017 e 11 5574-0389


 De 09 a 12/08/2012.

Dividido em três mostras competitivas, o RioFan 2012 vai oferecer ao público carioca a oportunidade de conhecer alguns dos melhores curtas e longas de terror, ficção científica e fantasia realizados nos últimos anos no Brasil e no mundo. O festival, que acontece no Centro Cultural Justiça Federal, conta com a mostra RioFan Shorts – composta por curtas estrangeiros -, a Curtas RioFan – com os destaques nacionais da produção nacional, e a Underground Brasil (UB) – dedicada a filmes de produção independente que superam suas limitações com muita criatividade. A Cinemateca do MAM terá uma programação especial de clássicos do cinema fantástico, composta por cópias de seu próprio acervo.
Entre os destaques dos longas nacionais está “Nervo Craniano Zero”, nova produção do cineasta curitibano Paulo Biscaia Filho (de “Morgue Story” e “Nevermore”), que faz sua estreia carioca no RioFan 2012. “Pólvora Negra”, western moderno do paulista Kapel Furman, também será exibido pela primeira vez no Rio, enquanto “Porto dos Mortos”, produção gaúcha de Davi de Oliveira Pinheiro, completa a programação de longas.
O público do festival será responsável por escolher seus favoritos das mostras, atribuindo prêmios. O festival conta ainda com bate-papos com realizadores e sorteio de brindes durantes as sessões. Confira a programação detalhada na Página Oficial do Festival.


30 a 31/08/2012.
Com programação dividida em mostras competitivas (curta), paralelas e atividades de formação, o GuaruFantástico visa provocar diálogo e formação de público, além da inserção da cidade de Guarulhos no palco da produção cinematográfica nacional e internacional,  proporcionando visibilidade, divulgação e descoberta de novos talentos, mas principalmente mostrar que estes realizadores demonstram uma especial habilidade em misturar, fragmentar, atualizar e reciclar os gêneros cinematográficos, adaptando-os ao seu gosto cinéfilo e às condições regionais, sociais e comunitárias da vida, que podem morar tanto em grandes centros urbanos quanto na periferia, ou em pequenas cidades do interior do país onde, tendo acesso a uma câmera ou qualquer dispositivo de registro sonoro e imagético, vão à luta e fazem o seu cinema.
O evento tem por objetivo  identificar e divulgar as manifestações audiovisuais no que diz respeito ao gênero ‘cinema fantástico’, através do intercâmbio entre artistas e comunidade, dando a população guarulhense de maneira gratuita o acesso a filmes, idéias e conceitos desse segmento específico.

Fora as Mostras, ocorrerão debates com os cineastas Alex Sandro Moletta e Sérgio Pires, no dia 30/08/2012 e com os cineastar Petter Baiestorf e Fernando Rick no dia 31/08/2012.

Serviço:
Mostra Guarufantástico 2012
dias 30 e 31/08/2012
Universidade de Guarulhos - Centro
Anfiteatro do Prédio F
Praça Tereza Cristina,1 - Centro
Guarulhos-SP

E para terminar esta grande postagem, destes grandes festivais, deixo aqui o convite para um Festival voltado exclusivamente para o horror que está debutando na capital paulista.
 Tratem de conferir as programações e anotar as datas nas agendas!

Compareçam e colaborem com o crescimento do cinema de gênero no Brasil!

Até a próxima!

Keep Calm and Go Horror!